Por que a brincadeira é essencial
para o desenvolvimento
Brincar é
crucial para o crescimento social, emocional, físico e cognitivo do seu filho.
É a maneira da criança de aprender sobre seu corpo e sobre o mundo em que vive.
Para conseguir isso, ela vai usar os cinco sentidos, principalmente no primeiro
ano de vida.
Ferramenta de exploração
"Como
será a sensação de colocar a mão nisso aqui? Será que faz barulho se eu
apertar? O que acontece se eu puxar isso? E se eu for até lá? E se eu me
segurar para ficar de pé?"
O principal objetivo da brincadeira é explorar. E, para uma criança pequena, tudo é experimento, até jogar o prato de comida no chão para ver o que acontece. Especialistas em desenvolvimento costumam dizer que brincar é o trabalho da criança (e limpar a bagunça aparentemente é o trabalho dos pais...).
Conforme a criança passa do primeiro ano de vida, a brincadeira deixa de ser tão concreta e começa a ser mais imaginativa e mais complexa. É através da brincadeira que ela vai treinar habilidades e qualidades como independência, criatividade, curiosidade e capacidade de solucionar problemas.
A brincadeira também pode servir como um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver habilidades sociais. Bem antes de se sentir confortável de emprestar o brinquedo favorito para a irmã, sua filha pode experimentar oferecê-lo para uma boneca, de mentirinha.
Os primeiros "obrigados" e "por favor" espontâneos podem aparecer no meio de uma brincadeira de casinha. E que pai ou mãe resiste a desperdiçar um curativo para colocar no ursinho que se machucou?
"Pela brincadeira, devemos introduzir nas crianças valores fundamentais para a vida futura, como honestidade, companheirismo lealdade, responsabilidade, persistência e competitividade construtiva", observa o pediatra Fábio Picchi, membro do Conselho Médico do BabyCenter.
O principal objetivo da brincadeira é explorar. E, para uma criança pequena, tudo é experimento, até jogar o prato de comida no chão para ver o que acontece. Especialistas em desenvolvimento costumam dizer que brincar é o trabalho da criança (e limpar a bagunça aparentemente é o trabalho dos pais...).
Conforme a criança passa do primeiro ano de vida, a brincadeira deixa de ser tão concreta e começa a ser mais imaginativa e mais complexa. É através da brincadeira que ela vai treinar habilidades e qualidades como independência, criatividade, curiosidade e capacidade de solucionar problemas.
A brincadeira também pode servir como um espaço para explorar sentimentos e valores, assim como para desenvolver habilidades sociais. Bem antes de se sentir confortável de emprestar o brinquedo favorito para a irmã, sua filha pode experimentar oferecê-lo para uma boneca, de mentirinha.
Os primeiros "obrigados" e "por favor" espontâneos podem aparecer no meio de uma brincadeira de casinha. E que pai ou mãe resiste a desperdiçar um curativo para colocar no ursinho que se machucou?
"Pela brincadeira, devemos introduzir nas crianças valores fundamentais para a vida futura, como honestidade, companheirismo lealdade, responsabilidade, persistência e competitividade construtiva", observa o pediatra Fábio Picchi, membro do Conselho Médico do BabyCenter.
Que tipo de brincadeira é melhor?
Tudo depende
da fase de desenvolvimento da criança. Como a brincadeira é a ferramenta que
ela usa para entender o mundo, a melhor pista para a brincadeira ideal é a
atividade que ela está se esforçando em aprender naquele momento.
Por exemplo, se você tem um bebê de 3 meses que está aprendendo a segurar objetos, dê a ele brinquedos leves e macios. Se, com 1 ano, ele estiver curioso sobre o fenômeno de causa e efeito, brinque de esconde-esconde debaixo de mesas e cadeiras.
Veja a seguir alguns tipos de brincadeiras que podem interessar crianças de idades distintas, de acordo com a recreacionista Catherine Marchant:
Por exemplo, se você tem um bebê de 3 meses que está aprendendo a segurar objetos, dê a ele brinquedos leves e macios. Se, com 1 ano, ele estiver curioso sobre o fenômeno de causa e efeito, brinque de esconde-esconde debaixo de mesas e cadeiras.
Veja a seguir alguns tipos de brincadeiras que podem interessar crianças de idades distintas, de acordo com a recreacionista Catherine Marchant:
Brincadeira social
A interação
com outras pessoas, especialmente com os pais, é muito importante ao longo do
primeiro ano de vida. Bebês novinhos adoram sorrir, observar e gargalhar. Bebês
um pouco mais velhos gostam de brincadeiras como "Cadê? Achou!", e de
musiquinhas interativas como a da Dona Aranha.
Brincadeira com objetos
Para crianças
de 4 a 10 meses de idade, pouca coisa é mais interessante que pôr a mão, bater,
jogar, empurrar e interagir em geral com todo tipo de objeto -- e, é claro,
colocá-lo na boca.
Brincadeira de representação
Empregar
objetos de uso diário, imitando os adultos, é uma das brincadeiras preferidas
de crianças de 1 ano de idade. As atividades são várias: falar ao telefone,
cozinhar, dirigir, varrer... É a imaginação crescendo a cada dia.
Primeiras brincadeiras simbólicas
Esse tipo de
brincadeira, comum por volta dos 2 anos de idade, envolve a criação de algo a
partir do nada. Uma caixa de sapato pode se transformar num ônibus, com
barulhos do motor e tudo. Qualquer outro objeto pode muito bem virar comidinha,
por isso é importante tomar cuidado com coisas que possam ser engolidas.
Encenação de papéis
Perto de fazer
3 anos de idade, a criança revela seus dotes de atriz ou ator, passando a
representar papéis diferentes: de médico, de professor, de mãe, de princesa, de
super-herói... Nessa idade as fantasias passam a ser um dos
brinquedos favoritos.
Quais são os melhores brinquedos?
Guie-se sempre
pela idade da criança. Bebês de 2 meses vão adorar móbiles que se mexam e façam
barulho. Já uma criança maiorzinha, com 1 ano, precisa de um pouco mais de
"emoção", como carrinhos ou panelinhas. Leia mais abaixo sobre os
melhores brinquedos e presentes por idade:
·
1 ano
·
2 anos
Há algo que se deva fazer para a
brincadeira ser mais educativa?
Experimente as
seguintes sugestões:
Brincadeira é diferente de brinquedo
Brincar é se
envolver em uma atividade divertida que envolva pessoas, objetos ou movimento,
e não precisa necessariamente de um brinquedo.
Qualquer coisa, desde fazer bolhas de sabão a cantar, ou correr pela casa, pode ser considerada brincadeira. Você certamente já viu um bebê se divertir a valer com a embalagem do presente. Por aí dá para perceber como os critérios são amplos.
Qualquer coisa, desde fazer bolhas de sabão a cantar, ou correr pela casa, pode ser considerada brincadeira. Você certamente já viu um bebê se divertir a valer com a embalagem do presente. Por aí dá para perceber como os critérios são amplos.
Sente-se no chão com a criança
Você não
precisa fazer isso todas as vezes, mas é bom lembrar que você é o brinquedo
preferido do seu filho, e qualquer coisa em que você estiver envolvido vai ser
mais rico e divertido para ele. Aproveite para conversar com a criança enquanto
brinca, para ao mesmo tempo ajudá-la a desenvolver a linguagem.
Só proponha brincadeiras novas quando
seu filho estiver descansado
Brincar também
cansa, e uma brincadeira nova exige energia extra. Procure momentos de bom
humor, quando a criança estiver de barriguinha cheia e com o sono em dia.
Saiba a hora de parar a brincadeira
Cada criança
tem um limite diferente para a quantidade de estímulo que recebe. Quando seu
filho começar a ficar irritado, cansado ou acelerado demais, é melhor fazer um
intervalo, por mais que você e as outras pessoas estejam se divertindo.
Deixe seu filho escolher entre brincar
sozinho ou com outras crianças
Tanto a
brincadeira "solo" como a em grupo são benéficas ao desenvolvimento.
Dependendo do temperamento da criança, pode ser que ela prefira grupos pequenos
ou então brincar sozinha. Procure não forçá-la.
Deixe a criança decidir para onde a
brincadeira vai
Você
pode sugerir brincadeiras novas e apresentar opções de atividades, mas a
criança deve ser a dona da brincadeira. Afinal de contas, o objetivo é se
divertir, mesmo que ela não esteja seguindo as regras ou que esteja fazendo o
carrinho voar em vez de andar na pista.Até os 3 anos, a criança ainda é pequena para seguir regras. Procure se controlar e deixar que a criança decida o destino da brincadeira, mesmo que você não concorde (a não ser que haja questões de segurança envolvidas -- aí é sua obrigação intervir)